sexta-feira , 26 abril 2024
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Dados Históricos

DADOS HISTÓRICOS

 

O município de Porto Calvo é a freguesia mais antiga do Estado, pois já existia no século XVI. Sua fundação é atribuída a Cristóvão Lins, a quem foram doadas terras que se estendiam do rio Manguaba ao Cabo de Santo Agostinho. Nesta região, ele iniciou a cultura canavieira no Estado, construiu uma capela e sete engenhos. Porto Calvo foi um dos primeiros locais a ser habitado pelos portugueses. A cruzada organizada por Cristóvão Lins percorreu parte do litoral, expulsando os índios e se apossando de suas terras. Pelo que fez o Rei de Portugal lhe conferiu o título de alcaide-mor de Porto Calvo. O povoado foi se formando com o movimento entre o Norte e o Sul, assumindo características de vila nos primeiros 30 anos do século XVII. A origem do nome vem de uma lenda na qual um velho calvo, que morava às margens do rio, construiu um porto, conhecido como o ‘porto do calvo’. Quando foi elevada à vila, passou a se chamar Bom Sucesso, em homenagem à vitória de Matias de Albuquerque contra os holandeses. Sempre presente em fatos políticos, Porto Calvo tem pelo menos uma figura que é destaque na história nacional: Domingos Fernandes Calabar, considerado traidor da pátria por ter se aliado aos holandeses para combater espanhóis e portugueses. Alguns historiadores, porém, acreditam que ele teria sido, na verdade, um herói, que acreditava que os holandeses eram os mais indicados para desenvolver o Brasil, que vivia miseravelmente sob o jugo de portugueses e espanhóis. A freguesia, sob invocação de N. Sra. da Apresentação foi criada em torno de 1617. A elevação da vila à cidade em 1889. Como atrativos (além da própria história), a cidade oferece a igreja Matriz (datada de 1610), o Alto da Forca e o rio Manguaba. Fonte: IBGE. 

GENTÍLICO: portocalvense

 

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA

Distrito criado com a denominação de Bom Sucesso, em fins do século XVI. Elevado à condição de vila com a denominação de Bom Sucesso. Sede na antiga povoação de Bom Sucesso em 23-04-1636. Instalada em, 20-04-1855. Pela lei nº 1054, de 27-06-1889, é criado o distrito de Leopoldina e anexado a vila de Porto Calvo. Elevado à condição de cidade com a denominação de Porto Calvo, pela resolução provincial nº 1115, de 14-11-1889. Pela lei estadual nº 321, de 12-06-1901, desmembra do Porto Calvo o distrito de Leopoldina. Elevado á categoria de município. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 3 distritos: Porto Calvo, Jacuípe e Jundiá. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto lei estadual nº 2909, de 30-12-1943, o distrito de Jacuípe passou a denominar-se Jacutinga. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Porto Calvo, Jacutinga (exJacuipe) e Jundiá. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955. Pela lei estadual nº 2099, de 15-07-1958, desmembra do município de Porto Calvo o distrito de Jacutinga. Elevado à categoria de município com a denominação anterior Jacuípe. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Porto Calvo e Jundiá. Pela lei estadual nº 2292, de 26-08-1960, desmembra do município de Porto Calvo o distrito de Jundiá. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Fonte: IBGE.

 

SÍMBOLOS DA CIDADE

bandeira do município reflete toda a riqueza que o município produz. A bandeira foi criada no dia 7 de setembro de 1978 pelo portocalvense Isaías Soares da Silva.

Suas cores e significado são:

  • Verde: representa as matas.
  • Branco: representa a paz.
  • Azul: representa o céu.
  • Vermelho: representa o sangue derramado pelo herói Calabar.

O símbolo: representado pelas três moendas dos engenhos de cana-de-açúcar Escurial, Água Fria e Comandatuba.

A primeira moenda é a representação da principal cultura e riqueza: a cana-de-açúcar.

A segunda moenda é a representação dos três morros: Cemitério, Hospital e Igreja Matriz. As listas Brancas lembram os quatro rios que circundam a cidade: Comandatuba. Mucaitá, Tapamundé e Manguaba.

Finalmente, a terceira moenda, é a representação da cultura do arroz, que alimenta o povo alegre e acolhedor.

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